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04 janeiro

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Aparência é fundamental para o mercado

Boa apresentação pode ser um dos passaportes para conseguir emprego ou consolidar a carreira

A Diretora da Quatre Lena Vidigal, foi entrevistada pelo Jornal Hoje em Dia e aborda o assunto na matéria. Aprecie.

A eliminação da exigência de boa aparência dos anúncios de emprego foi exigida por pressão da opinião pública contra a discriminação. Há três ou quatro décadas, quando a mulher era parte pouco expressiva do mercado de trabalho, os critérios de seleção podiam incluir a beleza como critério de desempate entre candidatas. Mas, mais do que apelo contra a discriminação, a exigência da boa aparência deixou de fazer sentido para o mercado que precisa de força de trabalho e competência de ambos os sexos.

“Boa aparência não é igual à beleza”, define a diretora da empresa de recolocação de executivos, Quatre, Lena Vidigal. Mas a apresentação pessoal com vistas à contratação pode ser um momento-chave não só para conseguir o emprego pretendido, como também para iniciar ou consolidar uma carreira positivamente. Se uma pessoa se apresenta de modo adequado à função que pretende ocupar, ela diz que costuma analisar assim: se a empresa cavucar mais, vai descobrir mais coisas boas nela. “Plagiando Vinícius de Morais, para o mercado aparência é fundamental”, sentencia.

A investigação do recrutador se orientaria, segundo Lena, pela sinalização que o candidato dá com a maneira de se vestir e portar exibido no breve tempo da entrevista. Para o selecionador experiente e sempre pressionado pelas empresas para encontrar o candidato mais adequado, esses momentos são preciosos. Se a pessoa apresenta boa autoestima e equlíbrio emocional, o recrutador projeta essas características no ambiente empresarial.

Se ele sabe cuidar de si mesmo com a atenção necessária, deverá direcionar essa mesma capacidade para desempenhar as funções de que será incumbido na empresa. “ Com autoestima equilibrada, vai se relacionar bem com os chefes e colegas”, deduz a consultora. Na avaliação dela, é inevitável que o exterior de uma pessoa não reflita o que ela leva consigo internamente.

Segundo Lena, uma pessoa que esteja desempregada e procurando emprego pode ficar com a autoestima abalada, mas mesmo assim não pode perder o senso de conveniência de se trajar adequadamente. De acordo com ela, o melhor candidato é o que tem capacidade de se adequar a cada situação.

O acerto na contratação de um funcionário com esse perfil se explicaria porque ele sabe fazer a melhor leitura das situações e ambientes. “ O bom empregado tem esse tipo de talento desenvolvido. O que não tem esse dom desenvolvido precisa ser treinado até se vestir”. A consultora é capaz até de calcular qual o peso que os atributos associados à aparência e postura pessoal conferem à bagagem de um candidato a emprego: 40%. Esse tipo de característica seria determinante para a aplicação das habilidades técnicas tenham sucesso na vida profissional.

Quando se trata de traje executivo, Lena indica que a moda pode ser cruel e inimiga da boa apresentação. “ Excentricidade cabe na festa e no lazer”, garante. Com a experiência de 20 anos de profissão, ela acentua ainda mais a importância da roupa. Se estiver verdadeiramente adequada ao ambiente em que a pessoa trabalha, é capaz de proporcionar mais segurança.

Vestir-se discretamente, segundo Lena, ajuda a transitar em ambientes em que convive profissionalmente com pessoas muito diferentes de si. “Nunca se sabe se uma mulher que use um decote muito ousado será respeitada por todos os colegas de trabalho. Há pessoas capazes de respeitar o outro em qualquer situação, há outras que não. Na dúvida, é melhor não ultrapassar as regras do bom senso, porque a estrada pode ser perigosa”, diz, referindo-se aos casos de assédio sexual no trabalho.

A consultora também recomenda que uma vez contratado, o profissional deve continuar atento ao modo de se apresentar aos chefes e colegas. “Após o trabalho ser conquistado, os cuidados devem se manter juntamente com a importância atribuída ao desenvolvimento das habilidades técnicas e profissionais”, conclui.

Fonte : Jornal Hoje em Dia

Categorias: Comunicados

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