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25 janeiro

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Com mão de obra escassa, governo quer facilitar entrada de estrangeiros

Falta de mão de obra qualificada é um dos maiores entraves para o crescimento. Governo admite procurar trabalhadores em outros países.

Bom Dia Brasil,
por G1.

Não está fácil contratar um profissional preparado para trabalhar em uma fábrica de estruturas metálicas em Parauapebas, a 800 quilômetros de Belém do Pará. Quatro vagas estão abertas há mais de dois meses, porque na região não há engenheiros especializados para o emprego.

“Você tem de arcar com a moradia, com assistência médica e com transporte. E você tem de ter um salário diferenciado. Você tem de oferecer algo a mais que eles não têm no Centro-Sul”, conta o empresário Valmir Queiroz Mariano.

A solução pode estar na contratação de estrangeiros. O governo já começou a negociação com Estados Unidos, Chile e Colômbia para trazer os trabalhadores. O objetivo é tornar a entrada desses profissionais menos burocrática no Brasil.

“Todos os segmentos da engenharia hoje são fortemente demandados. Se não há uma carência hoje, há uma projeção de carência futura em razão desse crescimento importante que nós estamos tendo”, explica Maurício do Val, representante do Ministério do Desenvolvimento.

As vagas são principalmente na área de petróleo e gás e na indústria naval. O Sindicato dos Engenheiros do estado de São Paulo também constatou a falta de mão de obra especializada no país. O ideal seria que 80 mil novos profissionais entrassem no mercado de trabalho todos os anos, mas se formam apenas 40 mil, a metade do necessário. Um dos motivos é o alto índice de alunos que desistem dos cursos de engenharia. De cada 100 estudantes que entram na faculdade, apenas 40 chegam até o fim.

Para o presidente do Sindicatos dos Engenheiros do Paraná, Valter Fanini, o receio é de que a vinda de estrangeiros com acesso ao mercado de trabalho acabe achatando os salários. A remuneração média na área de engenharia hoje no Brasil é de R$ 5,6 mil. Ele defende que o governo invista na formação de novos profissionais.

“A primeira saída é no sentido educacional: fazer com que nossas universidades promovam cursos de pós-graduação stricto sensu para formar engenheiros e também mudar as grades curriculares. Não havendo solução neste caminho, aí sim abrindo um setor ou outro para a importação de engenheiros”, afirma Valter Fanini, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná.

Fonte: http://migre.me/3K3Xa

Leia mais sobre o assunto: “Empresas brasileiras não sabem contratar e precisam mudar conceitos” em http://migre.me/3K3XL

Categorias: Comunicados

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